quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Música e beijos.

Era sábado à noite e a música tocava ao fundo, dando ritmo a uma noite que prometia tudo.
Ela e seus amigos (inclusive ele) dançavam às batidas eletrônicas.
Tão desajeitado, ela pensava.
E ela o queria daquele jeito. Não sabia se era amor, ou uma coisa que logo passaria. Naquele momento, as batidas descompassadas do seu coração ao vê-lo diziam que isso não importava.
Era incrível como dançar junto ao corpo dele durante a música seguinte, lenta, fez suas palpitações ou acelerarem demais, ou pararem de vez.
E era incrível também como parecia que havia correspondência.
Ele disse alguma coisa em seu ouvido, que na verdade não a importava nem um pouco. Segundos depois, o beijo que aconteceu pareceu de mentira.
Quando os lábios se descolaram, pareceu que nunca tivera acontecido. Foi um sonho. Foi enlouquecedor.
Eles nem ligavam para os amigos incrédulos à cena. Eles se amavam. Ou não.

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